27 de nov. de 2011

Olá leitores, tudo certo com vocês ? Hoje é domingo - dia de descanso para a maioria... No entanto, é também dia de post, dia de inspiração no blog! O blog está ganhando ramificações, seguindo novas vertentes, mas não perdendo a sua essência fundamental... Aos domingos, vocês poderão contar com um novo projeto que envolve: poesias, entrevistas, abordagens de temas importantes, dicas de beleza, comportamento... ufa!! hahaha Para isso se tornar realidade, conto com um seleto grupo de apoio e assistência! Para começar bem os trabalhos, conto com a estréia do meu amigo Valdemy Braga, poeta e ator fidelense. Confrade na AFL – Academia Fidelense e Letras. Insanamente assina o site: insanidadesdevaldemy.com e hoje é também graduando em Artes Cênicas na PUC-RJ.

Confiram agora uma abordagem pra lá de bacana e inspiradora!


A MODA É ATUAL por Valdemy Braga


Oi gnt, ousadamente aceitei o convite do gde Rhuan Barboza e ensaiarei aqui um pouco do universo da moda na "pós-modernidade"... O que é a moda atual, rs?
Penso que nossa era é marcada pelo culto, pela busca do homem por sua autonomia do corpo, em detrimento do domínio de ideologias ou credos que o orientaram no século passado. Claro, que não me inspiro em roubar do nosso passado, como humanidade, a honra da contribuição na formação do que entendemos e experimentamos hoje como moda.
Eis neste mesmo ponto, a questão. A moda está filosoficamente ligada ao atual, é cíclica, ela inventa e se re-inventa a todos os instantes, mesmo esboçando passado ou orientando para o futuro, a moda é presente.
O que vejo hoje nos eventos, cursos e trabalhos que faço é que a tendência é reler os conceitos que já inspiraram suspiros nas passarelas e nas ruas, e que depois de um tempo mofando nos guarda-roupas de nossos avôs, excitam agora, ousadia e criatividade nos maiores veículos e universo fashion. A moda do momento é tornar o velho novo. Tornar o velho útil. Tornar o velho atual.
Gnt, fala sério, abram o meu guarda-roupa. Tem calças de meu pai à camisetas de minha avó Zely. Sim, minha avó, é acento agudo mesmo. Sem contar o universo de cores que se harmonizam debochadamente por lá. Eu ainda me lembro de meus pais dizendo: “menino não pode usar isto... isto é coisa de menina”. Metrossexualidade? Unissex? Não, é mais que isto... É honestidade com sua personalidade de criação e maneira de vivenciar o seu mundo. Hoje homens e mulheres ensaiam democracias de si mesmos, vejam a quantidade de variedade de roupas masculinas que agora integram o guarda-roupa feminino e vice-versa. Podemos ser tudo e ainda não ser nada! Queremos governar à nós em nossas paixões e isto se revela no que vestimos. Hoje homens e mulheres não se igualam, trilham caminhos nesta direção, mas o que o conceito de pós-moderno sugere é que somos livres, em nós mesmos, num equilíbrio com o nosso contexto social. Houve, sim, “uma imensa revolução do feminino, mas esta revolução não é sinônima de destruição do passado, mas de uma reciclagem individualista de formas e de normas herdadas do passado.” Como já discutiu o filósofo francês, Gilles Lipovetsky, no livro O Império do Efêmero. E ainda sabiamente definiu moda como, “uma tensão básica entre a necessidade de imitação (conformidade) e de distinção (excentricidade)”, e sem esses dois lados, a moda não continua.
Ainda há quem acha fútil ou superficial a necessidade de se viver e experimentar moda. Não estou certo de que haja uma explosão de questionamentos sobre o fenômeno do fashion na sociedade atual. Graças ao meu bom deus, questões ideológicas são muito menos intensas atualmente, elas solidificam menos as paixões do coletivo e o intelectuo, então, há uma interrogação mais real voltada para a vida cotidiana, para a aparência, para a identidade. Quem eu sou? Sou o que visto ou visto o que sou? To be or not to be, that’s the question! Rs!
Entrevistando uma grande pesquisadora de moda esta semana para o meu programa, Ao Cubo, ouvi algo que muito me moveu em relação à moda. “Moda se vive, se conta e se pesquisa. Fala de um povo, de um traço, de um indivíduo...” Moda conta histórias! Já fiquei imaginando o meu mais novo espetáculo... Pensando em moda, em figurino, em que história minha narrativa conta. Profundo e filosófico, não, gnt? Moda está em todo lugar e credo. Está nos escritórios com os executivos, nas ruas com os jovens e ainda nas burcas no Islã. Logo pensei em identidade. E peguei lápis e papel e um novo vestido fui desenhar. Será que ele será o mais novo trendy da próxima estação. Bjos e inté lá!!!


Gostaríamos de agradecer ao parceiro Valdemy Braga e convidar a todos para a estréia do seu espetáculo teatral "Pela janela" , no próximo dia 10 de dezembro em São Fidélis! IMPERDÍVEL

Aplausos para ele, galera!!!

Bjs e até a próxima

5 comentários:

  1. Parabens , amigo pela iniciativa! Obg pela oportuna! Abracos!!!

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  2. humm arrazo!!! Rodox..

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  3. O nosso Valdeco tá mesmo por dentro, hein!!!

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  4. Ta ótimo seu blog! Continue assim.

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